Produzindo discos há 38 anos - primeiro vinis, depois CDs - presenciei a completa mudança do mercado da música e sua interação com a midia. Quando fui levar o 1 LP do Acidente, acreditei que tocaria. Mas tocou bem pouco, e quase só na Maldita, que pôs em pra´tica um método de captação de opinião (músicos de bandas indies, tocando no início 100% de independentes arrebanhando assim formadores de opinião, depois 90%, 80%, até chegar a 0%. Outras FMs nos programaram, como a Universidade/Estácio e, antes de tudo, o programa "Poeira & Country" da 98. Bastante? Você não vai achar nada do Aça nos Top 1000 de qualquer ano. Memórias de minhas visitas às rádios;a gravadora tinha interesse em que o disco novo fosse programado, a editora sempre, e o empresário quando o grupo fosse tocar na área. Não vou dizer que rolasse jabá, isso só com provas. Mas nós estávamos fora. Nunca tivemos empresário, nem gravadora, nem editamos nossas músicas. O novo Acidente dos anos 90 andou
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